3o dia - Mesquita Sheikh Zayed Bin Sultan Al Nahyan, Emirates Palace, Heritage Village e Yas Marina

Neste terceiro dia nos planejamos para ir aos lugares que ficam mais próximos entre si, otimizando o roteiro e utilizando melhor o serviço de transporte oferecido pelo hotel.

Saía um ônibus do hotel para a mesquita Sheikh Zayed Bin Sultan Al Nahyan e começamos a nossa visita por lá. 

No caminho Victor comentou comigo que estava curioso para saber onde a classe trabalhadora de Abu Dhabi morava, afinal esse luxo todo exige quem trabalhe também... Até o momento só tínhamos visto prédios monumentais e mansões por todo o lugar... Demorou um tempinho e avistamos uns conjuntos habitacionais bem afastados da rodovia. Eram prédios bem bonitinhos, tudo bem organizado. Foi o mais perto de “simples” que vimos por lá... 

A Mesquita foi Inaugurada em 2007 e é a oitava maior mesquita do mundo com capacidade para 40.000 fiéis.

Eles disponibilizam as roupas para quem não estiver vestido adequadamente. Eu estava bem comportada, de saia longa, blusa soltinha, mas acho que era um pouco decotada(rs). Então, fomos nós pegar a minha “Abaya”. É bem rapidinho, deixei o documento de identidade com a atendente, entrei numa sala, escolhi e vesti.

Andamos pelos jardins até chegar na entrada, quando as mulheres precisam cobrir o cabelo (já fui chamada a atenção a primeira vez - estava conversando com Victor e admirando cada detalhe e esqueci...rs). E temos que tirar os sapatos para entrar ... dessa vez não perdemos!rs

O interior da Mesquita é muito lindo, é coberto pelo maior tapete persa do mundo, além dos lustres lindíssimos de deixar qualquer um impressionado. Cada detalhe impressiona, os desenhos nas colunas, nas paredes, no piso, realmente extraordinário... 

Pode tirar foto de tudo, e então, empolgada, fui chamada atenção pela segunda vez! Fomos fazer o autoretrato (famoso selfie) e nos abraçamos... nem pensem em fazer isso!!rsrs Não são permitidas demonstrações de afeto dentro da mesquita.

Essa foi a foto da reclamação!rs

Ao sairmos de lá fomos ao Emirates Palace. Victor não estava muito interessado, mas acabou curtindo também, afinal, não tem como não ficar impressionado com as construções de lá!



O Hotel realmente parece um palácio, é maravilhoso, muito ouro ... máquina para comprar ouro, café e comidinhas com pó de ouro. Claro que provamos, me senti a cara da riqueza! rsrs Até Victor, que nem gosta de café, não resistiu. 

O jardim é um capítulo à parte, lindíssimo e tem uma bela vista para a cidade também. Com certeza vale a pena a visita e, se tiver com tempo, almoce por lá. Olhamos os preços dos restaurantes e não achamos tão absurdos, já que você está num hotel considerado 7 estrelas, um dos mais exclusivos do mundo.

Depois visitamos a Heritage Village, a réplica de uma vila local antes da riqueza do petróleo chegar aos Emirados Árabes. É bem legal e a vista é lindíssima. É possível comprar artesanato de couro, madeira, metal, vidro, além de ter umas “barraquinhas” que vendem todo o tipo de lembrancinha para turistas; desde imãs de geladeira até a vestimenta tradicional árabe. 

Réplica das Mesquitas antigas

Estava tudo ótimo até a hora de ir embora; um calor insuportável e não tinha táxi na porta e nem em lugar algum por perto. Esperamos um tempão e nada... até que resolvemos ir andando até o Marina Mall para pegarmos a van do hotel. Ainda não acredito que andamos tanto, mas não tinha outro jeito.

Pelo menos tínhamos uma vista bonita durante a caminhada.

Finalmente, à noite, fomos conhecer a Yas Marina. O lugar é realmente lindo, restaurantes de vários tipos e nacionalidades. Além da vista para o circuito de fórmula 1. Passamos a noite ouvindo o ronco dos motores das ferraris e lamborghinis que passeavam por lá. Escolhemos o Diablito Restaurant, pela vista que teríamos do terraço. Mas só isso valeu à pena. Você acha que só em Salvador o serviço é ruim?? Lá era péssimo... e para piorar, foi o único lugar onde não aceitaram dólar para pagar a conta.

Como precisávamos de dinheiro para o táxi, fizemos o sacrifício de parar em outro bar. Esse muito mais agradável, não lembro o nome, mas é bem do lado do outro. Ótimo atendimento, música animada, cervejas e sashimis. 

Chopp Peroni

Cardápio luminoso

Ah! provamos a cerveja Strongbow e achamos péssima, tem gosto de espumante. Agora já sabemos o que significa cider beer ... :p

Cider beer

Não voltamos tão tarde, pois viajaríamos no dia seguinte de manhã.

No último dia agradeci por termos nos hospedado no hotel pertinho do aeroporto. Como a nossa viagem foi curtinha, pelo fato do aeroporto ser distante do centro e de o nosso voo ser bem cedinho, foi a melhor escolha sem dúvida. Além de muita sorte, pois enfrentamos o aeroporto de pior funcionamento que já vi até hoje. Tinha fila para tudo: para passar no raio x e entrar na área do check in; para fazer o check in e depois para entrar na sala de embarque passávamos por outro raio x, eram duas filas mas só um aparelho funcionava. A sala de embarque minúscula para um voo internacional. Terrível!!! Ainda bem que tem um novo aeroporto em construção. Se seguir a tendência de todas as outras coisas de lá, será mais uma obra incrível...

Depois de 1 hora de atraso embarcamos e, para minha surpresa, o serviço de bordo da Etihad no trecho Abu Dhabi/Manila foi pior que o de Guarulhos/Abu Dhabi!! Não tinha o tapa olhos (item muito importante para mim!rs) e as refeições foram piores, a opção que Victor pediu já tinha acabado. Quase não comi ... ainda bem que o nosso café da manhã tinha sido uma fatia de pizza reforçada! E que todas as refeições acompanham pão, cream cracker e manteiga, isso ajuda muito!!rs

Chegamos em Manila 23:30. Sabe como descobrir que estão em Manila? Escutarão um ‘Hi, Ma’m!”ou “ Hi, Sir!” por minuto!rsrs Mas esse é assunto para o próximo post!!!